A literatura Rio-grandense pode ser relacionada com o imaginário cultural pelo fato de ser marcada por muitos anos de conflitos e guerras que revivem os valores do gaúcho como bravo e heroico e é através deles que delineamos e revivemos as tradições do Rio Grande do Sul.
O gaúcho é retratado culturalmente como "homem do pampa" "monarca das coxilhas" apesar de alguns autores exporem a sua real transição passando de "gaúcho a cavalo" como representado nas obras de Simões Lopes Neto e se tornando o "gaúcho a pé" já não persistindo seu espirito guerreiro, formado um individuo desenraizado afastado de suas tradições como Cyro Martins que em suas obras nos revela uma nova concepção do gaúcho.
Claudia Maira
A literatura Sul rio-grandense e o contexto histórico apresentam uma
estreita relação, a literatura tem muitos papeis entre eles representar
os fatos históricos que a sociedade vive.
É possível identificar na literatura Sul rio-grandense duas fases da representação do gaúcho, são elas a fase do gaúcho a cavalo e do gaúcho a pé. Nesta primeira o gaúcho é um símbolo de bravura, generosidade e pensamento libertário, apresenta um belo físico, espírito Guerreiro e um grande carisma. O homem também demonstra certo carinho e cumplicidade, para com o cavalo, em alguns momentos lhe atribui características humanas. Um exemplo desse gaúcho é Rodrigo personagem “Um certo Capitão Rodrigo” da obra O tempo e o vento de Érico Veríssimo. Nesta obra fica evidente um estereótipo do gaúcho tradicionalista.
É possível identificar na literatura Sul rio-grandense duas fases da representação do gaúcho, são elas a fase do gaúcho a cavalo e do gaúcho a pé. Nesta primeira o gaúcho é um símbolo de bravura, generosidade e pensamento libertário, apresenta um belo físico, espírito Guerreiro e um grande carisma. O homem também demonstra certo carinho e cumplicidade, para com o cavalo, em alguns momentos lhe atribui características humanas. Um exemplo desse gaúcho é Rodrigo personagem “Um certo Capitão Rodrigo” da obra O tempo e o vento de Érico Veríssimo. Nesta obra fica evidente um estereótipo do gaúcho tradicionalista.
Daniela Tur
A literatura sul rio-grandense se relaciona com o imaginário cultural do
Rio Grande do Sul, pois em suas obras traz presente às tradições e o os
costumes desse povo. Primeiramente a literatura sul rio-grandense foi
marcada pela tradição do gaúcho a cavalo, onde era atribuído ao homem
gaúcho a valentia a hombridade, espírito de luta, alguém que dominava a
lida de campo como temos presente no conto “O Negro Bonifácio” de João
Simões Lopes Neto.
Porém a tradição do gaúcho a cavalo foi perdendo espaço para o ciclo do gaúcho a pé, que apresenta as dificuldades enfrentadas pelo povo, na migração do campo para a cidade, onde o homem gaúcho teve que se adaptar as regras impostas pelo regime militar como mostra no obra “Sem rumo” de Cyro Martins. Com isso a literatura sul rio-grandense passa a mostrar uma realidade diferente do povo gaúcho.
Porém a tradição do gaúcho a cavalo foi perdendo espaço para o ciclo do gaúcho a pé, que apresenta as dificuldades enfrentadas pelo povo, na migração do campo para a cidade, onde o homem gaúcho teve que se adaptar as regras impostas pelo regime militar como mostra no obra “Sem rumo” de Cyro Martins. Com isso a literatura sul rio-grandense passa a mostrar uma realidade diferente do povo gaúcho.
Emanoeli Picolotto
A literatura rio-grandense relaciona-se com o imaginário cultural do Rio
Grande do Sul através das tradições, vestimentas, hábitos rurais,
valorização do mundo gauchesco e principalmente a utilização do homem
campeiro a cavalo, trata-se de um ser honesto, guerreiro, capaz de
enfrentar qualquer obstáculo para atingir seus objetivos.
Partindo desta perspectiva, visualiza-se no conto de João Simões de Lopes Neto, “Trezentas Onças”, através do narrador-personagem Blau Nunes, a representação do gaúcho que prefere a morte a ser chamado de ladrão, neste conto aparece a figura do homem a cavalo, campeiro, seguidor de costumes, retratado acima, capaz de tudo para não perder a confiança e prestigio do patrão.
Partindo desta perspectiva, visualiza-se no conto de João Simões de Lopes Neto, “Trezentas Onças”, através do narrador-personagem Blau Nunes, a representação do gaúcho que prefere a morte a ser chamado de ladrão, neste conto aparece a figura do homem a cavalo, campeiro, seguidor de costumes, retratado acima, capaz de tudo para não perder a confiança e prestigio do patrão.